Carrossel dos loucos

Acordo sob o efeito da embriaguez do sono e arranco do mais profundo esforço o objectivo crucial desta tarde: alcançar a casa-de-banho. Olho para o meu aspecto reflectido. Faço mais um pequeno esforço para tentar abrir os olhos que são atacados ferozmente pelos raios de luz artificial de uma lâmpada comum de 60 watts. Reparo que o tecto deste miserável recanto está cada vez mais negro. Nunca pensei ver aquela superfície anteriormente lisa com aquela tonalidade espessa e pesada.
Entro na cozinha e sinto o cheiro a gato. Pensei eu se desta vez ele teria morrido, talvez à fome, ou por desordem do destino. Não. Era apenas o cheiro de gato que não toma um banho à, pelo menos, um ano. Sem sombra de dúvidas!
Tinha caço, como já se tornou hábito, um rato doméstico. Encontrava-se a pequenos centímetros da pia do gato e estava decepado. Esventrado até.
Sinto o meu corpo a rastejar, a desviar-se das paredes que o resguardam.
Sento-me na cadeira do costume e pego no bloco de notas. A caneta roída estava a fazer-lhe companhia. Começo a desenhar um plano maquiavélico para tentar solucionar um problema derivado da questão. Aquela questão que surge de entre várias outras questões que viajam pelo carrossel dos loucos. Pelo menos é que eu lhe chamo. O carrossel de ideias flamejantes que invadem a alma do mais puro dos mortais. Eu.
Entro na cozinha e sinto o cheiro a gato. Pensei eu se desta vez ele teria morrido, talvez à fome, ou por desordem do destino. Não. Era apenas o cheiro de gato que não toma um banho à, pelo menos, um ano. Sem sombra de dúvidas!
Tinha caço, como já se tornou hábito, um rato doméstico. Encontrava-se a pequenos centímetros da pia do gato e estava decepado. Esventrado até.
Sinto o meu corpo a rastejar, a desviar-se das paredes que o resguardam.
Sento-me na cadeira do costume e pego no bloco de notas. A caneta roída estava a fazer-lhe companhia. Começo a desenhar um plano maquiavélico para tentar solucionar um problema derivado da questão. Aquela questão que surge de entre várias outras questões que viajam pelo carrossel dos loucos. Pelo menos é que eu lhe chamo. O carrossel de ideias flamejantes que invadem a alma do mais puro dos mortais. Eu.